por Ge Gurak
Espaço voltado para instrutores de pilates discutirem assuntos ligados ao dia-a-dia da profissão
Você trabalha com Pilates?
Um blog que surgiu do interesse de três colegas de profissão, profissionais de adoram o que fazem e não se cansam de trocar experiência, discutir o porquê de cada coisa, aprender e melhorar a cada dia nosso ofício. Junte-se a nós, apresente sua opinião de como você trabalha com o pilates, interaja.... será um prazer trocarmos nossas experiências!
29 de dez. de 2010
Revisando: vídeo sobre a coluna
Enquanto estamos de férias, segue um vídeo didático sobre a coluna, daqui a alguns dias voltamos com nossos textos.
24 de dez. de 2010
15 de dez. de 2010
Mais movimento em 2011
Você entende quando e o que o seu corpo está falando?
E o corpo de seus alunos?
Ter domínio e controle sobre os sinais que o corpo transmite pode ser o
caminho mais eficaz para o sucesso e o bem estar.
E o corpo de seus alunos?
Ter domínio e controle sobre os sinais que o corpo transmite pode ser o
caminho mais eficaz para o sucesso e o bem estar.
Nós trabalhamos com movimento, emoções, descobertas.
Acho triste quando esquecemos disso.
Aproveite este final de ano para pensar em seu trabalho e como através do pilates você pode contribuir
positivamente na vida de seus clientes.
positivamente na vida de seus clientes.
Movimento, emoção, vida.... feliz 2011!
Viva a dança da vida!
Viva a dança da vida!
Thought of You from Ryan J Woodward on Vimeo.
Por Ge Gurak
7 de dez. de 2010
Revista Oficial de Pilates n6
Chegou!! E nesta edição encontramos matérias bacanas sobre:
Resultados comprovados com a continuidade do Programa de Pilates iniciado em outras edições da revista
Sugestão para inovar suas aulas: Série de exercícios de pilates associada a sequências coreografadas
Matéria para mamães que estão retornando a forma física através do Pilates
Exercícios analisando a pisada (prevenção e correção) além de um artigo de um especialista
Acessórios para os pés e suas necessidades
Entrevista com Tamara Di Tella, idealizadora do Tangolates
Dicas de novidades na área além da divulgação de cursos
Participamos com a revisão tecnica da Revista e ela é encontrada nas bancas de todo país.
Qualquer dúvida você pode entrar em contato com a Editora On Line
Participamos com a revisão tecnica da Revista e ela é encontrada nas bancas de todo país.
Qualquer dúvida você pode entrar em contato com a Editora On Line
Por Ge Gurak
2 de dez. de 2010
Fascite Plantar: Como Auxiliar com o Método Pilates?
A fascite plantar é uma
inflamação na região medial do calcâneo que gera dor no calcanhar estendendo-se
para o arco plantar. A inflamação é ocasionada por microtraumatismos de impacto
e pode gerar fibrose e degeneração das fibras faciais. Essa patologia é causada
normalmente por características anatômicas específicas ou uso excessivo da
articulação. E como o método Pilates pode auxiliar neste tipo de patologia?
Seguem algumas dicas:
·
Primeiramente, devem ser evitados exercícios que
geram impacto na articulação do tornozelo, como os saltos no jumpboard. O
impacto aumenta a inflamação da fáscia.
·
A estimulação da região acometida com leves
massagens auxilia na diminuição do quadro álgico, trazendo alívio para o aluno.
É interessante que o aluno aprenda a fazer automassagem, utilizando, por
exemplo, bolinhas de gel ou bolinhas de plástico. Só ele poderá regular a
massagem considerando o nível de dor.
·
Os alongamentos de cadeia posterior,
principalmente gastrocnêmios e sóleo, são extremamente importantes no processo,
levando a uma descompressão da região. Em muitos casos, os alunos relatam
alívio imediato da dor. Os exercícios de footwork são excelentes.
·
O trabalho de decoaptação de tornozelo deve ser
associado para liberação da região, que suporta o peso do corpo durante a maior
parte do dia. Isso pode ser realizado com auxílio de uma mola presa ao trapézio
e ao tornozelo, fazendo pequenas ondulações realizadas pelas mãos do professor.
·
Evitar o fortalecimento intenso de gastrocnêmios
e sóleo, trabalhando com pouquíssimas sobrecargas. Utilizar somente o peso do
próprio corpo é uma boa alternativa.
·
Os exercícios em flexão plantar (ponta de pé)
podem gerar alívio no momento, mas posteriormente podem aumentar o quadro de
dor.
·
O trabalho de propriocepção desenvolvido no
método Pilates deve ser explorado ao máximo nesses casos. Fazer o aluno
perceber a pisada e ensiná-lo a distribuir bem o peso do corpo sobre a sola do
pé, o ajudará a evitar sobrecarga na articulação durante atividades da vida
diária.
·
A dor sempre deve ser considerada ponto limite
para o trabalho. Se o aluno sente desconforto na realização de determinado
exercício, verifique as cargas, a amplitude ou até mesmo suspenda a realização.
Essas são
apenas algumas dicas de como lidar com esse tipo de patologia durante a sua
aula e também como contribuir para a melhora do seu aluno. Se você tem alguma outra dica, compartilhe
conosco!
Por Viviane Vales
Fonte imagem : http://www.rogercruz.net
29 de nov. de 2010
25 de nov. de 2010
22 de nov. de 2010
21 de nov. de 2010
13 de nov. de 2010
5 de nov. de 2010
Vídeo Publicitário Bacana
Me surpreendi com a qualidade deste vídeo. Por isso fica a dica.
Por Gerusa S. Gurak
2 de nov. de 2010
Periodização no Pilates
A periodização é uma excelente
ferramenta de planejamento e estruturação do treino. Com ela, o professor pode
atingir os objetivos desejados pelo aluno otimizando cada sessão de
treinamento. A periodização é muito utilizada em atividades como a musculação,
por exemplo, onde é possível trabalhar isoladamente as capacidades físicas e
fazer o controle de carga em cada uma delas.
Já
no ambiente do Pilates, existe uma grande discussão entre os profissionais de
como aplicar a periodização considerando a variabilidade de estímulos
utilizados em uma mesma sessão de treinamento.
As aulas de pilates
oferecem um trabalho corporal geral, com a união de diversas capacidades física
em um mesmo movimento. Desta forma, como planejar e montar a periodização de um
aluno sem desconsiderar os princípios do método?
O nosso objetivo agora
não é apresentar um modelo pronto de periodização no método, mas sim ressaltar
alguns pontos que devem ser considerados para isso e também sugerir algumas
formas de trabalho.
Considerando o modelo
de periodização clássico, criado por Matveev, temos que definir os períodos
chamados de macrociclo, mesociclo e microciclo. Sugerimos utilizar para o
macrociclo e mesociclo as classificações utilizadas pelo modelo original. É
possível encaixá-lo no método utilizando uma visão geral do treinamento.
Macrociclo
Período:
- Preparatório (fase: básica ou específica)
- Manutenção (fase: manutenção)
- Transitório (fase: recuperação)
Mesociclo
- Incorporativo
- Desenvolvimento
- Estabilização
- Recuperativo
A
dificuldade maior está em classificar o microciclo e as sessões. Com a maioria
dos movimentos combinados, os exercícios do pilates não são feitos em grandes
repetições e séries e também não são realizados igualmente ao longo do micro ou
mesociclo.
Um
mesmo exercício, por exemplo, o swan, pode ser realizado de diversas formas: no
cadillac com ou sem auxílio de molas, na cadeira com ou sem apoio da caixa,
reformer na caixa, solo com ou sem acessórios, barril, etc. O fato de mudar o
apoio para a realização do estímulo já gera um novo estímulo para o sistema
neuromuscular.
Para
seguirmos os conceitos de adaptação neuromuscular e assim poder periodizar como
no método clássico, seria necessário descaracterizar os modelos de aula do
método pilates.
Dessa
forma sugerimos algumas formas de organizar esse período do treinamento.
Podemos partir do princípio das variáveis de
treinamento: intensidade, volume, freqüência, densidade e complexidade. Podemos
trabalhar também definindo quais capacidades físicas e elementos fundamentais
do pilates devem ser estimulados com prioridade e manter essa ordem até que
haja adaptação neuromuscular satisfatória. Talvez seja necessário escolher
alguns exercícios que atendem às necessidades do aluno e que será repetido
dentro do mesociclo.
Como
é possível notar, não há consenso sobre periodização no método Pilates porque é
uma tarefa muito difícil. São muitos pontos a serem considerados e muitos
princípios a serem mantidos. Como você trabalha em seu studio? Como planeja o
desenvolvimento da condição física de seus alunos? Esperamos sua contribuição
nessa discussão.
Por Viviane Vales
24 de out. de 2010
Dores nos punhos e o Pilates
Em muitos exercícios de Pilates, seja nos aparelhos, ou no
solo e bola, utilizamos o apoio das mãos com os punhos em extensão. Em alguns exercícios a descarga de peso sobre
os punhos é parcial, porém em outros a descarga de peso é muito intensa.
Algumas pessoas, apresentam uma maior fragilidade nesta articulação e referem dor
durante a prática do Pilates. Exercícios como os Pull Ups na cadeira dependem
do apoio dos punhos em extensão, porém a descarga de peso é aliviada pela
quantidade de molas utilizada para auxiliar a musculatura abdominal
na elevação do quadril.
na elevação do quadril.
Já exercícios de
fortalecimento de abdome na bola em posição
prono, onde apenas os pés ficam na bola, oferecem descarga total do peso do
corpo sobre a articulação dos punhos em extensão.
Exercícios no solo nesta mesma posição ou em outras posições em que os punhos permanecem em extensão oferecem descarga de peso intensa.
Nestes e em todos os
demais exercícios onde ocorre sobrecarga desta articulação, há uma compactação
dos ossos do punho (piramidal, semilunar e escafóide) pela extremidade distal
do rádio. A dor mais comum ocorre quando há pressão sobre o túnel do carpo com
compressão do nervo mediano.
Existem alguns exercícios para prevenir estas
dores e preparar a articulação dos punhos. Podemos orientar o aluno a executá-los
no início e no final da aula quando sabemos que exercícios que sobrecarreguem
os punhos serão realizados. É uma forma de compensação da articulação, da mesma
forma que fazemos com a coluna lombar, após um exercício de extensão ou
hiperlordose. Iremos preparar a
articulação do punho para os exercícios e após a sua realização, promover a
decoaptação articular.
Como preparação podemos realizar exercícios de
flexo-extensão e rotação dos punhos com a toning ball ou halteres de 2 kg com
os braços na posição vertical, tomando a força da gravidade como aliada no
aumento do espaço intra-articular. Exercícios em que as mãos em preensão
sustentem o peso do corpo também ajudam na decoaptação como o hanging pull ups
e o rolling back em pé.
Com as alças de tornozelos colocadas nos punhos e
conectadas nas molas de sustentação na
barra horizontal do Cadillac, cria-se uma ótima opção de decoaptação articular,
associada ao trabalho de adução escapular.
Outra opção é a colocação dos discos infláveis presos nas alças em torno dos punhos e realizar o movimento de rotação do ombro, o que também promove uma decoaptação desta articulação em conjunto.
Outra opção é a colocação dos discos infláveis presos nas alças em torno dos punhos e realizar o movimento de rotação do ombro, o que também promove uma decoaptação desta articulação em conjunto.
Na parte final da aula podemos associar a decoaptação
articular dos punhos aos exercícios de fortalecimento abdominal, equilíbrio e
relaxamento, de forma que esse conjunto mantenha o ritmo da aula sem prejuízo
das sequências e ao mesmo tempo prepare a articulação do punho para as próximas
aulas.
Por Aneci Sobral Rocha
Fisioterapeuta especialista em
Fisioterapia Cardiorrespiratória e Pilates
Clínica São Genaro e Instituto Brasileiro de
Naturologia.
12 de out. de 2010
Curso Gratuito de Pilates On Line
Participei gostei de várias coisas, achei eles pioneiros e gostaria de deixar a indicação:
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Por Gerusa S. Gurak
10 de out. de 2010
Sugestão de relaxamento final da aula Pilates. Mas tome cuidado!
Continuando o papo sobre opções de relaxamento da postagem
da Vivi, gostaria de falar sobre a utilização da bola suíça. E uma opção aparentemente simples e agradável é deitar sobre a bola explorando as diversas posições como
nas figuras abaixo:
Decúbito lateral também é uma forma muito legal de alongar e relaxar após uma sessão de pilates.
Preocupe-se com a segurança de seu aluno, esteja por perto,
mantenha ele longe de aparelhos em que num descuido pode-se desequilibrar e
machucar-se, utilize apoios se necessário. E é importante saber se o aluno
não tem nenhuma contra-indicação na posição e se sente-se bem ao permanecer
nesta posição. Caso contrário, ao invés
de relaxar você pode gerar um momento de tensão e stress, totalmente
desnecessário longe daquela situação de leveza e bem estar que deve ser sentido
ao final de uma aula.
Mas gostaria de deixar uma dica/alerta super importante:
Já utilizei e vi muitos professores deitarem sobre a bola ou
executarem uma pressão nela com o
intuito de massagear pernas e as costas dos alunos mas ouvi uma infeliz
história sobre esta situação e gostaria de compartilhar como uma forma de
orientação. O acidente aconteceu quando um professor que exagerando na pressão
sobre a bola (no caso ele apoiou a bola sobre as costas da aluna que estava em
decúbito ventral no chão e deitou sobre a bola) através desta grande pressão
fraturou 2 costelas dela.
Então: muito cuidado professores!!! Vamos estudar, vamos conhecer
nossos alunos, saber de suas patologias, fraquezas.... não podemos atuar de uma
forma irresponsável, não podemos utilizar este método fantástico prejudicando
nossos clientes. Fique atento e trabalhe
de uma forma responsável!
Por Gerusa S. Gurak
Fonte fotos: http://noticias.uol.com.br http://portalsaofrancisco.com.br http://pilatespaco.blogspot.com
4 de out. de 2010
Relaxamento no final da aula de Pilates
Considerado por alguns alunos como "a melhor parte da aula", o relaxamento é muito utilizado como meio
de volta à calma para os alunos. Mas, muito mais do que isso, o relaxamento
pode ser utilizado para atingir outros objetivos. Um deles, por exemplo, é o
trabalho de propriocepção.
Através de
uma posição de repouso, podemos estimular oralmente o nosso aluno a fim de
fazê-lo perceber o próprio corpo. Ele pode perceber como seu corpo se acomoda
no espaço, sentir os batimentos cardíacos, respirar profundamente e perceber os
movimentos respiratórios, descansar conscientemente sua musculatura, entre
outras percepções. Esse momento traz maior intimidade do indivíduo com seu
próprio corpo, o faz conhecer-se melhor.
Podemos
aplicar no momento do relaxamento técnicas de massagem ou manipulação com o
objetivo de aliviar pontos de tensão e ajudar na percepção do alongamento
axial. As massagens podem ser feitas com auxílio de acessórios, como rolo,
bolinhas de tênis, bola, overball e carrinhos, e proporcionar sensações
diferentes nos alunos.
É
interessante a estimulação do feedback intrínseco durante o relaxamente. Fazer
o aluno se lembrar dos exercícios do dia e fazê-lo perceber a musculatura
trabalhada, auxilia na fixação dos movimentos na memória motora e na
auto-correção.
A estimulação
de boas sensações através da memória traz ao aluno a sensação de bem-estar que
viveu nos momentos agradáveis dos quais ele se recorda. Desta forma, há uma
liberação maior de serotonina e endorfina, hormônios que dão sensação de
prazer.
Prepare a
parte final da aula da mesma forma que a parte principal e procure sempre
trocar os estímulos. Transforme o relaxamento num momento especial de sua aula. E você, tem alguma sugestão bacana para o final de uma aula de pilates?
Por Viviane Vales
29 de set. de 2010
Pilates e Hipertensão
A Hipertensão é uma patologia cada vez mais comum entre pessoas de
todas as idades e é muito comum que indivíduos com este problema nos
procurem buscando atráves do Pilates recuperar sua qualidade de vida,
diminuir o stress, entre outros fatores relacionados à pressão arterial. Acredito
que o Pilates pode ajudar muito este tipo de cliente alcançar estes propósitos,
mas acredito também que alguns cuidados precisam ser tomados com relação à
escolha dos exercícios para este público.
Devido a semelhança de muitos aspectos gostaríamos de citar a tese de mestrado do prof Danilo Santaella, onde relacionou-se a prática do hatha yoga com a avaliação da pressão sangüinea em hipertensos. A conclusão foi que para os hipertensos, é importante associar exercício com o relaxamento como uma maneira de prevenir o estresse pois constatou-se que esse par diminuiu a sua pressão sanguínea. Dentro das práticas de pilates acabamos encontrando estes dois aspectos: o exercício e o relaxamento.
Durante a atividade física se produzem mudanças na circulação
sangüínea destinadas a prover um maior aporte de oxigênio aos tecidos que estão
se movimentando. Este aporte maior se produz graças ao esforço do coração,
devido a que este órgão aumenta o volume de sangue que envia ao corpo todo, uns
70 centímetros cúbicos de sangue por batida. Este valor, multiplicado por 70
batidas por minuto (a normal, em repouso) representa, aproximadamente, 5 litros
por minuto. Mas durante o exercício esse volume pode chegar a se quintuplicar
devido às mudanças que se produzem no organismo, por exemplo, o aumento da
freqüência cardíaca. As necessidades metabólicas que surgem durante a
atividade física são compensadas mediante adaptações do sistema circulatório
central e o periférico, como o aumento da pressão arterial máxima e da
freqüência cardíaca, a vasodilatação periférica e a local, e uma diminuição da
pressão arterial mínima. O organismo contrai as artérias das regiões onde não
se necessita um alto aporte de oxigênio, por exemplo, nas vísceras. E dilata ao
máximo as zonas de esforço, dos músculos de pernas e braços, que requerem
máximo aprovisionamento de oxigênio.
Muitos índices de hipertensão podem estar
relacionados a stress e ensinar às pessoas técnicas de gestão de stress
eficientes, podem conduzir a uma redução do stress e a uma diminuição
conseqüente da pressão arterial (McCaffrey et al., 2005) e o pilates, com suas metodologia
consciente, pode desempenhar um papel importante nesta aprendizagem.
Devido a semelhança de muitos aspectos gostaríamos de citar a tese de mestrado do prof Danilo Santaella, onde relacionou-se a prática do hatha yoga com a avaliação da pressão sangüinea em hipertensos. A conclusão foi que para os hipertensos, é importante associar exercício com o relaxamento como uma maneira de prevenir o estresse pois constatou-se que esse par diminuiu a sua pressão sanguínea. Dentro das práticas de pilates acabamos encontrando estes dois aspectos: o exercício e o relaxamento.
Lembramos aqui alguns cuidados ao se prescrever exercícios para
hipertensos, evitando estimular o aumento da pressão arterial e
conseqüentemente o risco de ruptura de algum aneurisma durante a prática dos
exercícios :
- Evitar trazer a cabeça abaixo do diafragma respiratório.
- Evitar permanecer de uma forma prolongada com os braços acima da
cabeça sem descanso. E da mesma forma, a elevação das pernas permanecendo de
forma estática por um período longo.
- Muito cuidado com as mudanças rápidas de posições. Permita
que o corpo faça os ajustes e adaptações calmamente.
- Cuidado com hiperventilações, expirações rápidas e forçadas e
suspensão de respiração.
- Evite que o aluno tombe a cabeça para trás, sem apoio ou
sem controle.
- Exclua da série ou pelo menos evite as posturas invertidas (em
que a pessoa fica de cabeça para baixo).
Esteja sempre atento a qualquer sintoma do seu aluno, perguntando e
recebendo feedbacks incansavelmente, desta forma não haverá riscos. Outra
sugestão que eu gostaria de deixar, (apesar de não conhecer) é da existência de
um curso, realizado dentro do Incor (cito devido a seriedade de trabalho desta
instituição) que trabalha de uma forma específica assuntos ligados ao coração,
mas precisamente “Pilates na Reabilitação
Cardíaca” É promovido pela Unidade
Clínica de Insuficiência Cardíaca e agradeço se alguém que conhece mais
detalhes sobre o curso nos comunique.
Por Gerusa S. Gurak
Fonte auxiliar:
15 de set. de 2010
Novidade nas Bancas: Revista e Guia de Pilates
Para quem gosta de ver que o que está rolando na
cabeça de profissionais de nossa área, além de novas propostas de trabalho, neste mês temos duas sugestões bacanas
lançadas pela Editora On Line. Empresa que tem trabalhado duro em publicações
sobre esta área que tanto gostamos, o PILATES. Ambas podem ser adquiridas nas
bancas e, caso você não encontre indico o site da Editora.
A 5a Edição
da Revista Oficial de Pilates. Coordenada pela Cida Barros, possui textos
da Ângela Arraya e da Maria Luiza Mattos, jornalistas que estão cada vez mais
feras nesta área e as séries de exercícios, além de artigos são de profissionais
conceituados de Pilates, eu sou parceira da revista e cuido da revisão
técnica. Indico e acho que vale a pena a aquisição da revista pois
nela você irá encontrar:
Sugestões
de eventos, cursos e livros da área
Uma
entrevista com Camila Gomes Ventura, uma das primeiras Master Teachers do MK
Pilates BR
Uma série sobre associação de pilates e
exercícios aeróbicos
Exercícios
de pilates para os glúteos
Sugestão
de uma série de exercícios que estimula sistema imunológico
Artigo
sobre pilates e evidências científicas
Uma
matéria acompanhando uma aluna iniciante (avaliação e sugestão de exercícios)
Sugestões
de exercício utilizando o Spine Corrector
Matéria
sobre exercícios de pilates e respiração
Matéria
sobre exercícios de pilates e respiração
Espaço
divulgando roupas e acessórios de pilates
Artigo
de Pilates contra stress
E como uma edição extra e muito mais conteúdo (130
pg) encontramos o Guia de Pilates No2, sendo feita pela mesma equipe
da Revista, encontramos matérias super legais. Gosto do Guia pois na sequência
de cada série de exercícios, o profissional responsável pode através de um
artigo explicar porque sugeriu tal sequência. São 142 exercícios divididos em:
Série sobre o Power house, chamado por muitos de
core
Matéria
sobre a busca da coluna neutra
Preparando-se
para a chegada do bebê é o tema da terceira matéria
Exercícios
desafiadores estão na matéria sobre equilíbrio
Pilates
no cotidiano infantil
Hérnia
de disco e as possibilidades/indicações dentro do pilates
Uma
série de exercícios sugeridas para a prática de pilates com aparelhos em grupo
Os
exercícios avançados no pilates
Flexi
Bar (barra flexível) adicionada aos exercícios de pilates
Plataforma
Vibratória no Pilates
Série
de abdominais utilizando vários aparelhos e acessórios
Fortalecimento
de membros superiores com acessórios
Série
de exercícios para os glúteos
Matéria
sobre pernas fortes e alongadas
Roupas
e acessórios para quem gosta de praticar pilates e manter-se na moda
Além
de uma grande lista de Studios de Pilates pelo Brasil
Também
colaborei com a revisão técnica do Guia do Pilates e se você quiser discutir
sobre todo este material, fico a disposição, cada matéria gera uma discussão
boa e como eu adoro falar sobre o pilates, fico a disposição por aqui...
Por
Gerusa S. Gurak (ggurak@hotmail.com)
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