Sem deixar os princípios de lado, começamos a pensar em maneiras de atingir essa expectativa. E uma ótima opção para isso são os circuitos. Aplicamos o circuito com o objetivo não só de motivar os alunos, mas também trabalhar outras formas de condicionamento físico, como a resistência de força e um leve trabalho aeróbio.
Uma opção e sugestão por questões de segurança é trabalhar realizando exercícios já conhecidos pelos alunos e que oferecem muita
estabilidade, principalmente do quadril e da pelve. Podem ser controlados por
número de repetições até mesmo por tempo de execução.
O circuito pode envolver todos os segmentos do corpo ou apenas um deles, uma parte da aula ou praticamente a aula toda.
Uma opção para os alunos avançados é aplicar o mesmo segmento em um circuito só,
para enfatizar o trabalho de resistência de força. Já para os iniciantes e
intermediários pode-se aplicar exercícios que envolvam diferentes
grupamentos musculares ou diminuir o tempo ou o número de repetições.
O mais importante é garantir que o aluno realize todo o circuito com a
ativação do CORE e que mantenha o alongamento axial. Para isso, o professor
deve identificar os exercícios que o aluno domina e reconhecer sua capacidade
de propriocepção, caso contrário o circuito não é indicado.
Já que a proposta é uma aula diferente pode-se também alterar o ambiente da sala através de músicas mais
motivantes. Nossos alunos adoraram nossas últimas experiências. E você? Qual sua opinião sobre o circuito nas
aulas de pilates?
Postado por Viviane Vales