Um blog que surgiu do interesse de três colegas de profissão, profissionais de adoram o que fazem e não se cansam de trocar experiência, discutir o porquê de cada coisa, aprender e melhorar a cada dia nosso ofício. Junte-se a nós, apresente sua opinião de como você trabalha com o pilates, interaja.... será um prazer trocarmos nossas experiências!

20 de nov. de 2012

Ronaldo "Fenômeno" no Pilates

Este assunto agitou a nossa área na última semana e o que enche o ego dos instrutores é que o Ronaldo  fala super bem do método. Confira a sequencia dos vídeos



Avaliação Postural


Bastidores da Reportagem

19 de nov. de 2012

Vantagens de se trabalhar em Grupo

Para completar o texto anterior, alguns  vídeos





Junte-se a nós e venha discutir melhor a vantagens e desvantagens de aulas em grupo nos aparelhos de pilates em um encontro de instrutores no final do Mês.
Conduzido por Laura Pelinski, 
instrutora que implantou este método em 2004 na Península Ibérica e 
vem conduzindo cursos por vários países com este tema. 

Informações pelo e-mail trabalhandocompilates@hotmail.com

10 de nov. de 2012

Aulas em Grupo no Reformer


Citamos no post Pilates no Brasil e no Mundo a BMC com sua metodologia de sucesso  e deles recebemos um texto explicativo sobre dúvidas comuns de como se trabalha com 4, 5 até 8 pessoas em uma mesma aula de pilates. O texto é ótimo e não esclarece apenas quem tem dúvidas sobre esta aula em grrupos, ousamos dizer que esclarece quem tem dúvida de como estruturar uma aula eficiente de pilates, por isso gostaríamos de dividir com nossos leitores:



As aulas de Pilates em grupo consistem em um treinamento progressivo, motivador, seguro e razoavelmente variado, considerando que:
Aulas em grupo são sempre treinamento. A pós-reabilitação, necessidades de reeducação postural e outras necessidades devem ser abordadas em um programa individual.
Entender que o Pilates é uma disciplina "mente-corpo" e não uma técnica de relaxamento, meditação ou alongamento passivo.

A quem se destina?
As aulas em grupo no reformer são destinadas a pessoas de todas as idades e ambos os sexos, que são saudáveis ​​e não mostrando qualquer lesão ou patologias que os impeça de realizar pelo menos 90% do repertório básico.
O número ideal de participantes deve ser entre 4 e 8.

Quais os equipamentos necessários?
Reformer com caixa
Acessórios de reformer e de solo
Plataforma de saltos
Plataforma de extensão
Bandas elásticas
Fitness circle
Toning ball
Soft-ball 

Organizando os grupos
O ideal é organizarmos os grupos o mais homogéneo quanto possível em termos de aptidão para a aprendizagem, condição física e  idade. Se não for possível, devem priorizar exatamente nesta ordem.
Recomenda-se não misturar pessoas de diferentes níveis, mas infelizmente isso ocorre as vezes.  Nestes casos, devemos respeitar o nível de que a aula se propõe, nunca abaixá-lo ou elevá-lo para atender somente um cliente específico.



Grupos introdutórios do Método
Grupos introdutórios devem ser grupos temporários de 4 a 8 aulas. Nestes grupos, o cliente aprenderá sobre os  princípios, entrará em contato com o repertório e o programa de exercícios de base e o funcionamento da máquina, posteriormente ele poderá passar  para o próximo nível.

Estrutura de uma Classe
Em uma aula de Pilates há uma grande variedade de exercícios e séries, cujos objetivos finais podem ser reduzida em três conceitos:
  • Mobilizar as articulações
  • Flexibilizar o corpo
  • Fortalecer as camadas:  os músculos profundos e intermediários (postura, estabilidade) e os músculos das camadas exteriores (mobilização).



Com estes três conceitos que desenvolvemos as três diretrizes para o planejamento de uma aula:

MOBILIZAÇÃO: da coluna, da pélvis e da cintura escapular(como prioridade) e das articulações periféricas em segundo plano.
FORTALECER: os músculos do núcleo e das camadas profundas (como prioridade) e os músculos dos membros superiores e inferiores em segundo plano.
FLEXIBILIZAR: músculos posturais (prioridade) e os músculos periféricos e mobilizadores  em segundo lugar.
Qualquer exercício de Pilates pode ser classificados em um dos três grupos acima. Desses há exercícios que podem fazer parte de mais do que um grupo de cada vez, por exemplo, combinar fortalecimento com a flexibilidade e mobilização.

Além deste planejamento inicial devemos considerar as próximas cinco diretrizes:
  • PLANO DE MOVIMENTO: realizar movimentos em todos os planos possíveis (frontal, sagital e transversal, isto significa: flexão, extensão, flexão lateral, rotação, abdução, adução e movimentos específicos da pelve e cintura escapular.
  • Grupos musculares: exercitar todos os grupos musculares a fim de evitar desequilíbrios (Núcleo (core), coluna dorsal, braços, pelve (músculos mobilizadores), pernas, etc.
  • MUDANÇA DE POSIÇÃO DO CORPO: Exercício em diferentes posições: supino, prono, sentado, quadrúpede, decúbito ajoelhado, em pé e  decúbito lateral.
  • FRENTES E DIREÇÕES DE TRAÇÃO: a respeito da barra de pé do reformer: de frente, de costas e de perfil.
  • SEGURANÇA: O ponto mais importante a considerar no planejamento ao decidir as sequências e exercícios. Seja claro sobre o nível que tem o grupo e as dificuldades que pode responder.

Considerando este últimos aspectos mencionados, você organiza uma 
AULA EFICAZ, SEGURA, ORGANIZADA E DINÂMICA.



O que você não pode faltar
Mobilize sua coluna em todos os planos: flexão, extensão, flexão lateral e rotação
Exercite regiões periféricas: ombro e braço músculos e quadril e pernas
Trabalhando o núcleo, o centro (músculos profundos posturais)
Mudanças na posição do corpo (supino, prono, sentado, ajoelhado e em pé)
Mudanças de posição na máquina (frente, costas e perfil)

Lembre-se que as progressões se dão avançando nas posições. No entanto, todos as aulas devem incluir combinações dos quatro grupos e nas três frentes.

por Laura Pelinski
Stott Pilates Full Certification
Pilates Method Alliance Membership (PMA)
IDEA Health & Fitness Association Membership

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OBS:  Laura está neste mês em São Paulo (Brasil) abordando estes temas 
e lançando o workshop de pilates em grupo também.
 Informações no trabalhandocompilates@hotmail.com

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5 de nov. de 2012

Pilates no Brasil e no Mundo: Metodologias muito diferentes?


Joseph H. Pilates criou um incrível método de condicionamento físico chamado Contrologia e nos deixou um grande repertório de movimentos para sua aplicação. Temos muitas documentações sobre os exercícios, fotos e vídeos de aulas de Mat e algumas aulas personalizadas em Studio. Porém, temos pouco escrito sobre condução de aulas até pelo formato que se formava novos instrutores naquele tempo. Ouvimos relatos de alguns Elders, que Joe dava algumas aulas a seus alunos e depois, cada um fazia sua sequência sozinho por um tempo determinado, sempre sob os olhares dele e Clara, que também sabemos  era muito mais paciente e didática do que Joseph.

Temos alguns vídeos de aula de Mat conduzidas por Joe com grupos grandes de pessoas, fotos de aulas em grupo em equipamentos do Studio, vídeos de aulas personalizadas, porém, nada concreto em relação ao que ele acreditava em relação a metodologia temos registrado.


Atualmente, temos o grande auxílio da ciência na busca do entendimento biomecânico, fisiológico e psicológico que os movimentos proporcionam.  A estruturação de aulas e a forma de conduzir uma sessão de Pilates também têm sido muito discutidas entre os estudiosos.

O mercado de Pilates brasileiro atua em diferentes linhas de estruturação de aula, mas uma linha em específica é bem característica somente do nosso país: aulas em studios com 1 kit de aparelho e com diversos clientes na sala. Os studios são, em sua maioria, pequenos e compostos por kits de aparelhos contendo 1 Reformer, 1 Cadillac, 1 Chair e 1 Ladder Barrel e acessórios. Esse formato proporciona que o professor atenda grupos de 2, 3 ou até ousados instrutores que colocam 4 clientes, direcionando uma aula (entende-se como sequencia) diferentes para cada um dos clientes dentro do studio.

Vamos conversar melhor sobre as formas mais comuns de condução de aula de Pilates atualmente:

Mat Pilates
  • Mais oferecidas por academias e inseridas na grade de ginástica. Foi na verdade a metodologia responsável pela divulgação em massa do método. Pilates de Solo, pilates com bola, ...  Em alguns studios, temos áreas especificas para Mat, porém normalmente não encontramos nestes mesmos espaços um horário específico para aulas de Mat Pilates, uma pena. A aula de Mat é conduzida para o grupo com objetivos gerais, mas lembramos que o ideal neste caso é respeitar as limitações de cada cliente e adaptando o movimento sempre que necessário para cada participante.


Studio Pilates
  • Studios com área para Mat: Normalmente utilizado nos primeiros minutos de uma sessão (pré-pilates) e posteriormente os clientes passam para os equipamentos, sendo um cliente em cada aparelho. Nesse formato, os clientes iniciam a aula com uma sequência de Mat que o professor conduz igualmente para todos ou não e depois, o professor direciona o cliente para um aparelho e conduz aulas distintas para cada um dos 3 clientes do grupo. Esse formato demanda uma grande concentração do instrutor, que deverá estar atento à 3 sequências de aulas distintas e também a 3 clientes com características diferentes. Infelizmente as aulas não são separadas por nível de habilidade no método.
  •  Studios com mais de um kit de aparelhos: Nesse formato, normalmente 2 ou mais professores atuam na mesma sala, cada um com seu grupo de 3 alunos ou mais, com aulas distintas sendo conduzidas por cada instrutor. Nesta estrutura, existe 2 formas de trabalho:  o instrutor poderia atuar com seus alunos todos no reformer ou reproduzir o trabalho em circuito com cada um dos seus clientes em 1 aparelho distinto, o que é mais comum no Brasil.
  • Aulas circuitadas: Em pequenos studios, vemos 2 formas de trabalho: uma onde o cliente permanece no mesmo equipamento por toda a sessão e outra onde ele passa por todos os aparelhos ou a maioria deles durante a mesma aula. Há quem se organize melhor ao conduzir a aula em um único aparelho e há quem acredita que circular entre os equipamentos gera um gama de estímulos mais significativa ao cliente. Dentro desta estrutura, quando existe mais de 1 cliente na sala atendidos por 1 instrutor, nós acreditamos que o aluno deva permanecer a aula toda no mesmo aparelho, opinião formada por anos de  experiência atuando em studios com diferentes metodologias.  



Aulas de Pilates pelo Mundo

Studios pequenos são uma característica bem brasileira. Em outros lugares que circulamos (EUA, Espanha, Argentina, Inglaterra, Turquia, ...) os studios tem equipamentos para todos os clientes realizarem a mesma sequência de aula todos no mesmo aparelho, mesmo que tenha apenas só reformers, ou só chairs. Sempre existe a opção de aula personal mas a metodologia mais realizada é sempre em grupo, de forma que o professor possa estar atento à correção de todos para o mesmo movimento. As adaptações são realizadas de acordo com a necessidade do cliente assim como em uma aula de Mat. 

Acredita-se que dessa forma o professor tem maior controle sobre a aula e mais eficiência na correção e refinamento dos movimentos. O ideal é que os grupos sejam organizados normalmente em nível básico, intermediário e avançado, ou melhor ainda, como em espaços que conhecemos que possui 6 níveis distintos, sempre com o objetivo de alcançar maior homogeneização do grupo. Um princípio importante do método pode ser facilmente alcançado nesse modelo de aula: fluidez de movimentos.

Entenda melhor esta aula no vídeo autorizado e cedido pela BMC para divulgação de aulas em grupo, mas que apresenta também como é uma aula personal


A Equipe Trabalhando com Pilates esteve em contato com essa metodologia através de Congressos e formações no exterior e fica claro as vantagens e desvantagens desse modelo brasileiro (circuito com um kit de aparelhos) em relação ao modelo de salas de reformer, por exemplo. Aulas individuais em uma sessão em grupo requerem do profissional um desgaste físico e mental muito maior, no sentido que é quase impossível estar atento a todos os movimentos do aluno numa sessão onde aulas diferentes são conduzidas pelo mesmo professor. Lembrando que o normalmente dentro desta metodologia é o professor ser responsável pelo manuseio dos equipamentos durante toda a aula. Sabemos que isso gera um cansaço excessivo ao final de um dia de trabalho. Mas montar um studio com 4 reformer também exige um investimento maior, mas com uma possiblidade maior de lucro também. Nos últimos 2 anos ficamos sabendo de inúmeros studios paulistas que implantaram ou estão implantando esta metodologia.

No Pilates realizado fora do Brasil, os alunos são ensinados a manusear molas, cordas, barras e a conhecer suas cargas. O professor certifica que o equipamento está seguro para iniciar o exercício,  conduz, todos executam ao mesmo tempo, como uma coreografia, seguindo um ritmo respiratório determinado, fazendo as mesmas repetições e ouvindo informações que são pertinentes aos exercícios que estão executando no momento. O professor direciona as adaptações sempre que necessário, na nossa opinião, fundamental!

Gostamos muito de vivenciar essa experiência. Acreditamos que é um tipo de aula interessante para os clientes que buscam através do método a melhora do condicionamento físico e um estado de bem-estar profundo. Não abdicamos da aula individual, acreditamos que ela realmente é importante porque podemos atuar da forma mais personalizada possível.

Qual a sua forma de trabalho?
Acredita que o mercado brasileiro está aberto a conhecer novas metodologias?
Compartilhe conosco sua opinião

Abraços a todos,
Viviane Vales e Ge Gurak

3 de nov. de 2012

Considerações sobre a South American Pilates Conference



"Participar da 1ª Conferencia Sul- americana de Pilates foi inesquecível. 
Estivemos com grandes feras no mundo do pilates. 
Para mim, estar com estes mestres foi um aprendizado fabuloso e me fez querer aprender mais e manter essa paixão por Pilates.

E uma coisa é fato: 
"Precisamos muito, além de sermos instrutores de pilates, nos tornarmos alunos.
 Só assim nos tornaremos bons naquilo que fazemos"


Por Carol Sales